Bengalim do Japão ( Lonchura striata )
Este
pequena ave sendo o seu nome Lonchura striata, mais conhecido em
Portugal como Begalim do japão, alguns criadores chamam-lhe "amas" ,
isto porque é um pássaro que além de chocar o ano inteiro, também cuida
dos filhotes dos outros.
Esta avezinha de aparência discreta, é um pássaro cooperante com quase todas as espécies exóticas .
Sem
ele muitas espécies praticamente não existiriam em cativeiro por uma
razão muito especial: criam as crias, mas também pelos de outros
pássaros da mesma família. O Begalim do Japão cria sem o menor
preconceito.
Foram os dotes de "pai adotivo" e "mãe que lhe valeram a consideração dos criadores de todo o mundo.
Afinal, é pai e mãe exactamente nos moldes de antigamente.
Originário
da Ásia, este pássaro é membro da família dos Estrildieos , ao
contrário de muitas aves, surgiu graças à intervenção do homem.
O Bengalim é resultado de uma seleção de criadores japoneses a partir da espécie silvestre Lonchura striata.
A
aproximadamente com 11cm de tamanho, ele habitava as regiões da Índia,
China Meridional, Taiwan, sendo encontrado desde o Sul até
Sumatra.Através da seleção, o Lonchura striata ganhou sua variedade
doméstica, O bengalim do Japão ou
Manon (Brasil) deriva de designação francesa, Moineau du Japon (Pardal
do Japão), mas há quem o conheça também por Capuchino do Japão.
Na Inglaterra, o seu nome é Bengalese Finch:
Seja
qual for a denominação, é um passarinho com um ar humilde e com uma
coloração discreta, que vai do preto ao branco, passando pelo castanho
ao canela.
As
cores podem mesclar-se em formar um padrão uniforme ou absoluto;
portanto, existem Begalins do Japão totalmente brancos, canela
tricolores e com capuchinho.
Os
Bengalins do Japão cabe sempre mais um, num ninho dos Bengalins quase
sempre há lugar para filhotes - seus e de outros : Diamante Gold,
Diamante Sparrow e Babete.
Por
exemplo, são espécies que por uma razão ou outra acabam não se
reproduzindo em cativeiro. é uma ave amigavel e comunicadora , na minha
pouca experiência , reparo que há sempre um que me chama atenção para o
que falta no seu espaço,
É uma espécie maravilhosa porque se cria muito facilmente, temos uma colónia deles.
O Bengalim pode procriar o ano inteiro, faz uma pausa apenas na época de muda das penas,
Distinção entre Sexos: (Dificil)
O
Bengalim do Japão ou Manon não apresenta dimorfismo sexual isto é
(diferenças físicas entre macho e fêmea, só um criador experiente os
sabe distinguir.
Para os iniciantes como nós o ideal é deixar vários exemplares adultos ( com 4 ou 5 meses) juntos em uma gaiola comunitária.
O
primeiro que começar a cantar, emitindo um trinado curto - algo como
tch-thc-tch ,o seu o seu canto é divertido, abrindo levemente as asas e
eriçando as penas da garganta e peito, provavelmente é um macho e deve
ser posto numa gaiola à parte.
Para diferenciá-lo, pode-se usar uma anilha numa das patas ou identificá-lo pelas marcações coloridas que são tambem anilhas.
O único senão ao instinto familiar do Bengalim é sua conduta em viveiro.
Alguns
criadores afirmam que não é raro vários casais resolvem dormir num
mesmo ninho. (devido a sua queda por viver em bandos), podendo escolher
um onde já existem filhotes.
Nesse
caso, ainda que involuntariamente, podem acabar sufocando a ninhada ou
quebrar os ovos. Para evitar isso, aconselha-se colocar dois ou três
casais de Manon junto a outros casais de espécies diferentes,
controlando assim sua população.
PARA QUEM QUER CRIAR
Gaiola:
Extremamente
adaptável ao cativeiro, o begalim do Japão procria até em gaiolas
pequenas (40 x30 x 30 cm). Basta então introduzir um ninho, que é uma
caixa de madeira (cerca de 15 x 10 x 10 cm) com um furo na frente. Se a
pessoa quiser, pode ajudar o feliz casal deixando à mão pedaços de 20 a
25cm de fibra de coco ou folhas de palmeira.
Alimentação:
O
bengalim é um pássaro granívoro, por isso deve ser alimentado com uma
mistura de sementes para pássaros exóticos, especialmente na época de
reprodução.
Para completar, um pote de grit e a choco que fornece cálcio e alguns sais minerais para esta ave.
Cuidados essenciais: A água do bebedouro deve ser trocada diariamente, o Bengalim do Japão adora tomar banho.
Pode-se
colocar na gaiola uma pequena banheira (pode-se comprar uma banheira
própria para as aves ou basta um pacote de plástico de manteiga bem
lavado para que ele possa se divertir, tendo o cuidado de trocar
igualmente essa água todos os dias.
A água, também ajuda a manter a humidade necessária para que os ovos choquem.
Só não é bom manter a banheira perto do ninho porque as crias podem cair e morrer afogados.
Reprodução:

Um
casal constroe o ninho, a fêmea do Manon passa por um período de
incubação que varia de 13 a 18 dias, ao final do qual chega a pôr até 8
ovos. Ela passa conta também com a participação do macho para chocar os
ovos.
Nascem
os filhotes, convém reforçar a alimentação própria de aves exóticas que
se adquire nas casas de animais ou especializadas.
depois
de 45 dias em média, os filhotes estão prontos para se alimentarem
sozinhos e com isso devem ser separados dos pais, se não puder fazer
isso , ofereça a alguém ou arranje outra gaiola.
Não se esqueça que os Bengalins do Japão estão sempre a criar.
Os
criadores mais experientes mantêm uma média de 5 casais de bengalins
para cada casal de exóticos (Diamante Gold, Diamante Sparrow, Bavette),
aumentado a probabilidade de coincidência entre os períodos de
reprodução de uma espécie e outra.
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